O despertar ao sol quente que toca na pele
Os ruídos das ruas a acordarem de uma noite sem fim
O calor de Madrid.
O ar que pesa e é difícil de penetrar
Moves-te pelas ruas a tentar rompê-lo
Esse calor de Madrid
O calor da língua, da música, das conversas
Dos gritos e do choro
É o calor de Madrid
Um riso sonoro que rompe esse ar,
A brisa que corre e que te deixa mais leve
Os corpos colados numa esquina
O prazer de uma aragem gelada
Este calor de Madrid.
Escrito durante um tórrido mês de Agosto