A vida é feita de dilemas, de indecisões, de correr até ao abismo para depois travar no precipício, de subir até ao céu com o paraquedas às costas e inspirar fundo antes de saltar.
Tum-tum tum-tum tum-tum
O coração acelera, contraímos o maxilar, sentimos as gotas de suor em cada poro.
Saltamos.
Saltamos porque apesar de parecermos um ponto insignificante no universo, apesar de sermos um “twenty-something” e de ninguém nos ligar com esta idade, apesar de tudo isso, estes são os anos em que definimos o nosso percurso profissional.
“Ainda és nova podes fazer o que quiseres”…. desculpem, mas acabei o mestrado há dois anos e ainda não se falava de SEO, AdWords, Social Media Management, e agora – de repente – tenho de saber tudo isso em qualquer entrevista.
Todas as escolhas que fazemos vão se refletir na nossa estrada. Porque neste labirinto que é a nossa vida pessoal e profissional, queremos andar sempre em frente sem nos depararmos com muros, barreiras. Queremos chegar à saída onde encontramos aquilo que cada um de nós deseja ver: felicidade, realização, subida na carreira, abandonar tudo e ser novo rural… o que nos fizer feliz a cada um de nós.
Por isso, decidi saltar.
Decidi inspirar fundo e voar em queda livre. Quero sentir adrenalina, motivação, realização, quero ser o meu motivo de orgulho e de inspiração!
Quebrei barreiras, deixei a segurança, voltei a baralhar tudo e a começar do zero.
E quem sabe, quando aterrar pode ser que veja o mundo com outros olhos, que me sinta livre para começar um novo capítulo e que ganhe mais coragem para continuar a lutar pelo meu percurso profissional, sem abandonar os meus sonhos por promessas de estabilidade a curto-prazo.